Saxeis - Debaixo de Terra

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Published 2020-07-30
Escrito e interpretado por: Saxeis

Instrumental: Doble A nc Beats

Captação, Mix & Master: Cesf Four

Artwork: Trip DTOS

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Instagram: www.instagram.com/saxeisrap/

Facebook: m.facebook.com/Saxeis-1926513987655413/?__tn__=C-R
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Letra:
INTRO:
Já quente, eu entro no beat
Experimento a cadência que ouvi
Num concerto de Sam the Kid
Ao vivo, e que me tornou mais vivo.

E é assim que me torno cativo
Atingido pelo cupido:
E é com esse amor pela música
Que ponho a minha vida no teu ouvido.

REFRÃO:
Chegou a minha hora, esperei tanto pela demora,
Mas 'tá na altura de abrir a minha Caixa de Pandora
Desgraça atrás de desgraça que a minha mente elabora,
Se me conhecessem por dentro, não se riam de quem sou por fora.

Treinei cadência, fluência e por isso não me atrapalho.
Transformo rimas em armas, é em instrumentais que batalho.
Batalho os meus demónios, são eles que me fazem guerra:
Acontece dentro de mim, acontece debaixo de terra.

VERSO I
Imprevisibilidade é o meu maior dom:
Começo a escrever sem ainda saber o quero dizer neste som.
Mas vou com a confiança de que tenho a habilidade,
E acabo surpreendido pela minha capacidade

De ir pintando uma tela, sem ter ainda a ideia principal.
Mas consigo levá-la ao encontro da paisagem final
Que é transmitir a outros conteúdo sapiencial,
Com sobriedade, sem precisar de uma pedra filosofal.

Mas não saio do sofá, fico preso no meio da tempestade
Que a minha mente faz apenas com um copo d'água.
"Brainstorm", temporal interior, ninguém dorme:
Guerra entre anjos e demónios, eu vivo conforme.

Fui perdendo a fé em Deus, cada vez mais imoral.
Passo o dia alienado, mas a noite é infernal:
Consciência diz p'ra ser melhor, demónios fazem-me querer (crer) ser pior
Ando na corda bamba entre os caminhos do Bem e do Mal.

REFRÃO
Chegou a minha hora, esperei tanto pela demora,
Mas 'tá na altura de abrir a minha Caixa de Pandora
Desgraça atrás de desgraça que a minha mente elabora,
Se me conhecessem por dentro, não se riam de quem sou por fora.

Treinei cadência, fluência e por isso não me atrapalho.
Transformo rimas em armas, é em instrumentais que batalho.
Batalho os meus demónios, são eles que me fazem guerra:
Acontece dentro de mim, acontece debaixo de terra.

VERSO II
Mo cota disse que eu perco muito tempo a filosofar,
E se era suposto mudar, porque é que ainda 'tou no mesmo lugar?
Por vezes tento dar p'ra uma de inteletual,
E esqueço que o que me guia é uma forca espiritual.

E vejo o abismo à frente, quando semeio na mente a semente maligna,
E eu até quero ir em frente, mas Deus só espera de mim, uma resposta fidedigna
E assim designa a missão, que eu não acredito poder concretizar:
Espiritualizar a música e através dela evangelizar.

Nestas vertentes tenho ainda tanto a cultivar,
Mas o terreno interior não parece querer fertilizar,
Tenho muito a transformar, até ao objetivo pretendido,
P'ra que escreva, cada vez mais, conteúdo com sentido.

Até que seja consentido ter o meu nome na fam,
Do Rap, e conseguir por no ouvido do Sam, uma track.
Esse é apenas um objetivo, algo que tenho na mira
O que faço é p'ra abrir consciências, e p'ra quem quer matar o game, vou fazer deles uma pira!

REFRAO
Chegou a minha hora, esperei tanto pela demora,
Mas 'tá na altura de abrir a minha Caixa de Pandora
Desgraça atrás de desgraça que a minha mente elabora,
Se me conhecessem por dentro, não se riam de quem sou por fora.

Treinei cadência, fluência e por isso não me atrapalho.
Transformo rimas em armas, é em instrumentais que batalho.
Batalho os meus demónios, são eles que me fazem guerra:
Acontece dentro de mim, acontece debaixo de terra.

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